domingo, 30 de março de 2008

DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR
Prof.: Elizabeth Danziato Rego
Aluno: Paulo de Tarso S. Pereira

Comentário sobre o artigo: “MEC DIZ QUE 23 CURSOS DE DIREITO TERÃO DE REDUZIR VAGAS”.

O artigo apenas retrata a constatação de que o crescimento abusivo dos cursos de ensino superior, trazem em seu bojo, a leviana impressão de que vivemos em um país onde a maioria dos cidadãos possui graduação. Em esdrúxula comparação, trata-se de um fruto estragado, cuja casca se apresenta em perfeitas condições.

É de conhecimento geral que, em regra, o cidadão brasileiro que freqüentou o ensino público, não teve o mesmo acesso às informações que a rede particular de ensino disponibiliza a seus discentes. Conseqüência lógica disso, é a defasagem no processo de conhecimento estruturado ao longo da vida escolar. Neste contexto, para compensar a grande evasão dos bancos escolares, que decorre, além dos problemas sociais, das feridas geradas pelo sistema de reprovações, da falta de incentivo ao aluno, da péssima estrutura, tanto física quanto curricular do ensino público, o Governo facilitou o acesso aos bancos da graduação, acesso este, desordenado, o que gera a deficiência que todos têm visto.

A fiscalização é o único caminho para refrear o crescimento desordenado. Talvez, agora, fiscalizando e mapeando o problema, o Governo consiga criar novas políticas que permitam sim, possibilitar o acesso do cidadão ao ensino superior, mas de maneira ordenada, sem que se perca o objetivo precípuo que é a construção de um indivíduo pensante e crítico.

MEC diz que 23 cursos de direito terão que reduzir vagas

“MEC diz que 23 cursos de direito terão de reduzir vagas

O Ministério da Educação quer cortar 13.786 vagas em 23 cursos de direito com baixo desempenho no exame da pasta que avalia os universitário. A Folha obteve a lista dos cursos que receberam a proposta, informa ângela Pinho em reportagem (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal) publicada nesta quinta-feira.

Seis universidades já concordaram formalmente com a medida do e firmaram um termo de compromisso com o MEC concordando em cortar 1.547 vagas. Outros 17 cursos ainda não se comprometeram a fazer o corte.

Entre as universidades que ainda não acataram a ordem do MEC estão Unip(universidade paulista), Uniban (Universidade Bandeirante de São Paulo), Universidade Camilo Castelo Branco, niversidade Santo Amaro, Faculdade Comunitária de Campinas, Universidade do Vale do Paraíba, Universidade Mogí das Cruzes e Faculdade de ciências sociais de Florianópolis.

A medida faz parte do processo de supervisão, anunciado pelo MEC no ano passado, que teve como alvo 80 cursos de direito com notas 1 e 2, numa escala de 1 a 5, no Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), que avalia o conhecimento dos alunos, no IDD (indicador de diferença de desempenho), que mede o conhecimento agregado pelos cursos aos estudantes.

SABANINA

Em sabatina realizada na tarde desta terça-feira (25) no Tatro Folha, em São Paulo, o ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que partes do ensino superior privado creceram de forma “abusiva” e defendeu que cursos mal-avaliados sejam fechados.

O ministro também anunciou que, na semana que vem, irá enxugar mais cursos de direito. “Houve um abuso desnecessário na expansão de parte do setor privado. Há vagas que foram abertas sem critério e processos seletivos com critério menor ainda. Não é razoável que uma faculdade não faça um processo seletivo para ver se o aluno tem condições de ingressar em um curso de direito”.

Somada às mais de 6.000 vagas fechadas em janeiro passado, serão 20 mil. O ministro explica que preferiu começar a reavaliação do ensino superiro pelo curso de direito porque precisava de jurisprudência favorável para enfrentar as instituições de ensino e o direito é uma área da qual os juízes entendem.

Lei a reportagem completa na Folha desta quinta-feira

Fonte:http://www.bol.uol.com.br/

sábado, 29 de março de 2008

comentário texto "blogs"

DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR
Prof.: Elizabeth Danziato Rego
Aluno: Paulo de Tarso S. Pereira

Comentário sobre o texto de Maria João Gomes: “BLOGS: Um recurso e uma estratégia pedagógica”.

O texto deixa clara a importância de utilização do blog como estratégia acadêmica, seja pela troca de informações, seja pela integração entre doscentes, discentes e até, comunidade, seja pela incitação à consulta, enfim, cristalino restou que se trata de um instrumento contributivo do processo de aprendizagem.

Contudo, da leitura escorre, inevitavelmente, algumas reflexões, em especial, considerando o contexto de globalização em que estamos inseridos, vale dizer, é imensurável o número de informações que são veiculadas, a cada segundo, pelos mais diversos meios, e isso, não poderia vir desvinculado da preocupação quanto à qualidade, necessidade, veracidade, tecnicidade de tais informações.

O blog, em que pese sua estratégica importância, servi de mais um instrumento de veiculação de informações, dentre tantos outros, de procedência, às vezes, duvidosa, ou até, informações declaradamente, violadoras da moral e dos bons constumes. E é justamente aí, que vem a lume o papel do professor orientador e, fazendo-se de filtro entre a informação e o aluno, permite que chegue ao discente apenas o que efetivamente interessar.

O uso deste atraente espaço de publicação, em rede mundial, que dá voz ativa às mais diversas idéias dos seus autores, traz, por isso mesmo, a presunção, e acredito, absoluta, de que o conteúdo da informação ali disponível, notadamente, se for de natureza técnica, merecerá ser lida com toda cautela possível.

De todo modo, diante da certeza de que as informações “postadas” devem passar pelo rigor do leitor, fica também a certeza de que este instrumento, o blog, é muito bem vindo no nosso mundo acadêmico.

visita ao site do MEC

DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR
Prof.: Elizabeth Danziato Rego
Aluno: Paulo de Tarso S. Pereira

Comentário sobre a visita ao site do MEC;

Ao visitar o site do Ministério da Educação – MEC, fui instado a procurar saber acerca de quais incentivos o Governo Federal dispensa àqueles que buscam, efetivamente, o ensino superior. Talvez, pela influência de estar cursando uma pós graduação, veio a curiosidade em saber se os menos desprovidos de recursos financeiros não escaparam aos cuidados do Estado, notadamente, aqueles que buscam o ensino superior.
Surpreendeu-me a quantidade dos chamados “Programas” de apoio ao estudo, dentre os quais, destaco:

REUNI – Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão de Universidades Federais;
PROUNI - Programa de Apoio á criação de universidades para todos;
PROEX - Programa de Apoio à extensão universitária: Universidade x Sociedade;
SESU – Central de Atendimento para facilitar o acesso á informação acerca do ensino superior;

Jungido a esta constatação, qual seja, a de que o Governo Federal dispensa atenção àqueles que buscam o ensino superior, veio-me a preocupação em relação à fiscalização acerca da qualidade dos cursos oferecidos pelas diversas instituições que conseguem, a cada dia, autorização no MEC para funcionar.

Ora, não adianta alcançarmos, em nosso País, um índice ostentável de cidadãos que possuem um curso superior, sendo que a grande maioria dessas pessoas, sequer sabe redigir uma redação, desenvolver um raciocínio plausível, enfim, não adiante apenas diplomar o cidadão brasileiro, o que se precisa é otimizar, qualificar a nossa mão-de-obra intelectualizada, pois aí sim, ensinando essas pessoas a pensar, teremos um Brasil mais produtivo.

Por fim, a vista foi bastante proveitosa e deixou a impressão, espero estar certo, de que a busca do ensino está sendo devidamente organizada por nosso MEC.

Obs. Vide comentário sobre o artigo “MEC diz que 23 cursos de direito terão de reduzir vagas”.