domingo, 30 de março de 2008

MEC diz que 23 cursos de direito terão que reduzir vagas

“MEC diz que 23 cursos de direito terão de reduzir vagas

O Ministério da Educação quer cortar 13.786 vagas em 23 cursos de direito com baixo desempenho no exame da pasta que avalia os universitário. A Folha obteve a lista dos cursos que receberam a proposta, informa ângela Pinho em reportagem (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal) publicada nesta quinta-feira.

Seis universidades já concordaram formalmente com a medida do e firmaram um termo de compromisso com o MEC concordando em cortar 1.547 vagas. Outros 17 cursos ainda não se comprometeram a fazer o corte.

Entre as universidades que ainda não acataram a ordem do MEC estão Unip(universidade paulista), Uniban (Universidade Bandeirante de São Paulo), Universidade Camilo Castelo Branco, niversidade Santo Amaro, Faculdade Comunitária de Campinas, Universidade do Vale do Paraíba, Universidade Mogí das Cruzes e Faculdade de ciências sociais de Florianópolis.

A medida faz parte do processo de supervisão, anunciado pelo MEC no ano passado, que teve como alvo 80 cursos de direito com notas 1 e 2, numa escala de 1 a 5, no Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), que avalia o conhecimento dos alunos, no IDD (indicador de diferença de desempenho), que mede o conhecimento agregado pelos cursos aos estudantes.

SABANINA

Em sabatina realizada na tarde desta terça-feira (25) no Tatro Folha, em São Paulo, o ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que partes do ensino superior privado creceram de forma “abusiva” e defendeu que cursos mal-avaliados sejam fechados.

O ministro também anunciou que, na semana que vem, irá enxugar mais cursos de direito. “Houve um abuso desnecessário na expansão de parte do setor privado. Há vagas que foram abertas sem critério e processos seletivos com critério menor ainda. Não é razoável que uma faculdade não faça um processo seletivo para ver se o aluno tem condições de ingressar em um curso de direito”.

Somada às mais de 6.000 vagas fechadas em janeiro passado, serão 20 mil. O ministro explica que preferiu começar a reavaliação do ensino superiro pelo curso de direito porque precisava de jurisprudência favorável para enfrentar as instituições de ensino e o direito é uma área da qual os juízes entendem.

Lei a reportagem completa na Folha desta quinta-feira

Fonte:http://www.bol.uol.com.br/

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